O Tribunal de Contas da União (TCU) deve suspender temporariamente a venda da Braskem por conta da crise ambiental envolvendo a empresa em Alagoas. A informação foi divulgada pelo site Valor Econômico, que diz que a informação é de uma fonte com conhecimento do assunto.
Antes de ser vendida, a Braskem terá que apurar os custos dos danos relacionados ao projeto de extração de sal que causou o colapso do solo em Maceió, provocando rachaduras e afundamentos em diversos bairros da capital alagoana e obrigando cerca de 50.000 pessoas a deixar em suas casas em 2018.
A decisão do TCU deve sair nas próximas semanas. Isso afeta a venda porque a Petrobras é a segunda maior acionista da Braskem e tem o direito de preferência na compra da participação, ante o principal acionista da Braskem, a Novonor, que deseja vender.
Antes que parte da Braskem seja vendida, os acionistas precisam calcular o custo dos danos e explicar como o problema dos moradores de Maceió será resolvido.
A preocupação do TCU é que, se tais custos não forem previamente estimados, a Petrobras pode acabar pagando a conta.