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Servidor do MRE é retirado de função após frase polêmica sobre indígenas durante confronto em Brasília.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) tomou uma decisão enérgica nesta sexta-feira (11/4) ao retirar de suas funções um de seus servidores que proferiu a frase polêmica “mete o cacete” em referência ao tratamento que deveria ser dado aos indígenas durante um ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A declaração ocorreu durante uma reunião na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), realizada um dia antes do evento.

O servidor em questão é membro do Setor de Proteção a Pessoas e ao Patrimônio (Sepro) da Divisão de Recursos Logísticos do MRE. A medida foi tomada após o confronto ocorrido em frente ao Congresso Nacional, quando indígenas que participavam da marcha do Acampamento Terra Livre (ATL) foram contidos com o uso de bombas de gás pela Polícia Legislativa.

Durante o episódio, os manifestantes ultrapassaram o acordo estabelecido com a Câmara dos Deputados, que determinava como limite a Avenida José Sarney, próxima ao gramado do Congresso. Em resposta, tanto a Polícia Legislativa da Câmara quanto a do Senado utilizaram bombas de gás contra os indígenas, resultando em diversos manifestantes feridos que precisaram de atendimento médico.

Um dos alvos da repressão policial foi a deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG), conhecida por seu ativismo em defesa dos direitos indígenas. Além disso, mais de 7 mil indígenas estão reunidos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, participando de uma manifestação promovida pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) no âmbito do ATL, que visa a defesa dos direitos constitucionais dessas comunidades.

A mobilização provocou uma série de reações e debates sobre o tema, incluindo discussões sobre a forma como as forças de segurança devem lidar com manifestações populares e a garantia dos direitos das populações indígenas no país. Este evento reforça a importância de um diálogo aberto e construtivo entre as diferentes partes envolvidas, visando a busca por soluções que promovam a equidade e o respeito aos direitos humanos para todos os cidadãos brasileiros.