Recentemente, a Justiça autorizou que os investigados e seus advogados tivessem acesso ao conteúdo do processo, incluindo pastas sigilosas. Isso permitiu que Augusto Melo e os demais tomassem conhecimento das provas anexadas pela Polícia, que indicam possível associação criminosa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Segundo informações obtidas pela Gazeta Esportiva, a empresa citada no contrato entre o Corinthians e a VaideBet, a Rede Social Media Design LTDA, não exerceu efetivamente o papel de intermediária no negócio. Além disso, relatórios do COAF apontaram para situações suspeitas relacionadas aos dirigentes corintianos, como depósitos em empresas ligadas ao crime organizado.
Os ex-dirigentes estão com oitivas marcadas para este mês, onde terão a oportunidade de apresentar suas defesas e tentar mudar o rumo das investigações. Caso optem por não comparecer ou se manter em silêncio, uma última intimação será feita. O desfecho do caso deve ser anunciado entre o fim de abril e o início de maio.
No âmbito do Corinthians, o caso VaideBet também pode resultar no impeachment de Augusto Melo, mediante decisão do Conselho Deliberativo do clube. Caso seja destituído do cargo, o presidente será substituído temporariamente por Osmar Stabile. Por fim, uma Assembleia Geral será convocada para deliberar sobre o futuro do mandatário.
Se os indiciamentos forem confirmados, o Ministério Público analisará as provas para a possível abertura de denúncia. Esse desfecho aguardado pela torcida corintiana pode ter desdobramentos significativos nos próximos dias.