O relatório de Avaliação Técnica Pós-Desastre, realizado por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e por técnicos da Prefeitura Municipal de Pilar (AL) foi divulgado nesta quinta-feira (24).
A medida foi tomada após aparecerem rachaduras em residências no município.

O documento aponta que as áreas enfrentam um fenômeno caracterizado pelo movimento de massa lento e que pode ocorrer de forma constante, sazonal ou intermitente.
Como consequência, o rastejo pode promover destruição nas construções. Das áreas vistoriadas no município, foram identificadas três áreas com risco geológico, classificadas como grau de risco muito alto de rastejo, abrangendo 13 imóveis.
O relatório, organizado pelo pesquisador em Geociências do SGB-CPRM, Gilmar Pauli Dias, analisou áreas ocupadas em que há presença de construções como casas e estabelecimentos de serviços – e que foram atingidas ou que apresentam risco iminente de serem afetadas por deslizamentos, fluxo de detritos, quedas de blocos de rocha, enxurrada, inundação ou enchente.
Uma das sugestões que o relatório aponta é que seja avaliada a possibilidade de remover e realocar temporariamente em locais seguros os moradores que se encontram nas áreas de risco durante o período de chuvas e permanentemente os moradores em situações de risco mais críticas.