A declaração de Israel Katz veio após uma visita oficial do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump revelou sua intenção de transferir os habitantes da Faixa de Gaza para o Egito e a Jordânia. No entanto, tanto os países receptores quanto a comunidade árabe e os próprios palestinos rejeitaram categoricamente essa proposta.
A Faixa de Gaza, devastada após 15 meses de intensos bombardeios israelenses, está sob um cessar-fogo desde 19 de janeiro, como parte de um acordo entre Israel e o grupo Hamas. Desde o início dos conflitos em outubro de 2023, mais de 48 mil palestinos e cerca de 1,5 mil israelenses perderam a vida, evidenciando a gravidade da situação na região.
Essa medida levantou uma série de questionamentos e críticas, especialmente pela comunidade internacional, que vê nela um ato desumano e uma violação dos direitos humanos. A criação da diretoria para a saída voluntária dos palestinos de Gaza representa mais um capítulo na complexa e delicada questão do conflito entre Israel e Palestina.
Portanto, é crucial acompanhar de perto os desdobramentos dessa decisão e suas repercussões na região, a fim de compreender melhor as implicações e os desafios que surgirão a partir desse momento delicado na histórica relação entre esses povos.