Para fortalecer o combate implacável ao racismo, mas também a todas as formas de preconceito, inclusive veladas, a Prefeitura de Pilar realiza mais uma edição da campanha Pilar do Preto.
As ações, que tiveram início neste último domingo (20), seguem até a quarta-feira (23) e incluem apresentações artísticas, sessões de cinema, a transmissão de um podcast exclusivo e palestras. Realizada por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social de Pilar, a campanha também incentiva e valoriza os costumes, cultura e religião das pessoas pretas.

Nesta terça-feira (22), crianças e adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e idosos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) irão participar do Cinema Consciente, com sessões às 10h, 14h e 16h no Cine Pilarense.
Pela noite, às 19h30, será a vez do podcast Coisa de Preto, com transmissão ao vivo pela Rádio Cidade FM (97,5) e pelas redes sociais da Prefeitura Municipal de Pilar. Já na quarta-feira (23), a campanha será encerrada com várias apresentações culturais, a partir das 18h, na Praça Ana Genilda Costa Barros, no centro da cidade.“Estamos aqui para reforçar a nossa luta diária contra o preconceito”, diz autor da música tema da campanha.
A prefeita em exercício de Pilar, Ivanilda Rodrigues, ressaltou o compromisso da atual gestão no sentido de garantir os direitos da pessoa negra.
“A mobilização precisa ser permanente, sobretudo com o advento das redes sociais, cujo anonimato favorece a discriminação.
Não somos melhores que ninguém, mas também não somos inferiores. Somos tão capazes quanto. Basta de perseguição”, discursou Rodrigues.Fundador do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, Helcias Pereira, falou aos presentes sobre a necessidade de o assunto estender-se pelo ano inteiro.
“Nosso movimento atua em defesa de uma população ancestral, que construiu este país e que, portanto, não merece ser marginalizada sob nenhuma hipótese. Por isso seguimos firmes nesta luta diária contra o que alguns ainda classificam erroneamente como ‘frescura’ ou vitimismo, mesmo num país multirracial como o nosso”, afirmou o palestrante.






