Seduc é denunciada ao MPAL por colocar em risco saúde e integridade física de servidores

Uma denúncia que está sendo checada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) dá conta de que a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) tem colocado em risco a integridade física e a saúde dos servidores públicos lotados no órgão.

Foi comunicada a preocupação pelo fato de o prédio estar localizada no bairro do Pinheiro, um dos que estão ameaçados pelo afundamento do solo provocado pela extração de sal-gema, feita de forma recorrente pela Braskem.

Além disso, o MPAL vai investigar a acusação de que a Seduc está negligente quanto aos cuidados no enfrentamento à pandemia de Covid-19. A denúncia informou que o órgão enfrenta uma onda de contaminação no trabalho, já que as salas não possuem janelas e não há disponibilidade de sabonete líquido e álcool 70%.

De acordo com a promotora Gilcele Dâmaso de Almeida Lima, da 20ª Promotora de Justiça da Capital, chegou a informação ao conhecimento dela de que a Secretaria Estadual de Educação fornece álcool 40% nas dependências do prédio e, ainda assim, com o prazo de validade vencido.

Inicialmente, o Ministério Público instaurou uma notícia de fato para apurar o que foi relatado, mas a Seduc não respondeu aos ofícios encaminhados pela promotoria. Agora, foi aberto um procedimento preparatório, que pode ser convertido, mais à frente, em inquérito civil público.

A Secretaria de Educação fica no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no prédio onde funcionava a antiga biblioteca do complexo, entre o bairro do Farol e do Pinheiro.

Com informações Gazetaweb