O governador tem dado pistas cada vez mais claras que pode disputar as eleições do próximo ano. Para isso, terá de deixar o governo até 2 de abril de 2022.
Os sinais? Para muitos, a agenda cada vez mais intensa de eventos na capital e no interior seria a maior demonstração dos “planos” de Renan Filho.
Os acordos recentes que resultaram na entrada de novos grupos políticos no governo (Marcius Beltrão, Fabiana Pessoa, Kelmann Vieira entre outros), as conversas cada vez mais frequentes com o presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Victor, seriam outros “indícios” de uma eventual candidatura de Renan Filho em 22.
A liberação de recursos para prefeitos de todos os partidos e o aumento de gastos com servidores, também fariam parte do “pacote”.
Nenhum sinal, no entanto, é mais claro ou forte que as “confidências” do governador a alguns aliados. Renan Filho vem avisando a vários interlocutores que pretende deixar o governo no próximo ano. E mais: pretende anunciar a decisão – publicamente – ainda este ano. Provavelmente até dezembro.
O caminho de Renan Filho, salvo fato novo, deve ser trilhado com o grupo de Marcelo Victor. O dois tem motivos para isso. Além de uma aliança nos últimos sete anos, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas vai (confirmado o afastamento) indicar o próximo governador tampão. Ele próprio ou um aliado.
Se deixar o governo, Renan Filho deve tende a disputar mandato de senador. Seu nome, no entanto, vem sendo lembrado para compor chapa de presidente. Mas essa é outra história.
Com informações Blog do Edivaldo Júnior / Gazetaweb