Em entrevista ao Correio Braziliense, hoje(18), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, coloca Alagoas entre os estados em que o partido pode ter candidato próprio a governador.
Ele cita, textualmente, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Acre, para em seguida a7kpontar o Maranhão e Alagoas, onde a prioridade “pode surgir”.
Objetivamente, Siqueira não esconde que quer ver JHC candidato à cadeira que Renan Filho já está transferindo para Paulo Dantas.
Ele tem pressionado, insistentemente, o prefeito de Maceió o que é confirmado pela assessoria, a ir para o embate.
JHC, por sua vez, tem alimentado junto ao seu entorno o desejo de disputar o governo com o candidato da Assembleia/Palácio – nas urnas, não como tampo de gestão, está claro.
O tema da entrevista de Siqueira ao Correio Braziliense é a confusa e possível federação partidária, que reuniria PT, PSB, PC do B e PV – nacionalmente e, obrigatoriamente, nos estados.
O presidente do PSB reclama do que chamou de “visão exclusivista” do PT, mas confirma que sua legenda deve receber Geraldo Alckmin para ser vice de Lula.
E daí?
– A situação exige que o PT escolha qual é a sua prioridade: se é disputar com o seu principal aliado, na esquerda, os governos estaduais, ou se é conquistar a Presidência da República. Nós estamos dispostos a colaborar com a eleição de Lula, mas também queremos que o PT esteja disposto a colaborar com as nossas candidaturas.
Aqui em Alagoas, os problemas para o PSB não estariam – formalmente – no PT, no PC do B e no PV. Estas são legendas nanicas locais, sem nomes de peso para a disputa majoritária.
Mas aí surge o PSDB, de Rodrigo Cunha, que já confirmou a JHC que vai disputar o governo do Estado. O tucanato não estará na federação, se ela se concretizar.
O prefeito de Maceió já disse que tem compromisso com Cunha, mas ninguém resiste “a uma missão partidária”.
Com informações Blog do Ricardo Mota/ CadaMinuto