Ele seria imbatível nas urnas, em 2022, para o governo ou senado. Seria, se candidato fosse, um traidor do povo maceioense que acreditou em suas promessas para transformar a capital. Também seria injusto com Rodrigo Cunha, com quem iniciou uma parceria vitoriosa e promissora. E, na condição de filho, o que dizer de zerar a possibilidade de ter a mãe senadora por quatro anos, sem precisar ir às urnas?
São três motivos fortes para que JHC continue prefeito. Mas não é só isso: ele está confiante que terá pelo menos R$ 5 bilhões no caixa da prefeitura para torrar no que quiser, como tem feito Renan Filho com os recursos do Estado.
JHC já conta com a proposta de R$ 2 bilhões da criminosa Braskem, mas quer muito mais. A negociação é promissora e pelo menos com R$ 3 bi ele pode contar (porque luta por muito mais).
Outra expectativa para os próximos dias é a decisão final do STF, favorável a JHC. O ministro Edson Fachin determinou o bloqueio de R$ 1 bilhão dos cofres do governo de Alagoas referentes ao contrato de concessão com a BRK, para prestação de serviços de saneamento básico na Região Metropolitana. Pelos cálculos da Prefeitura Maceió terá direito a aproximadamente R$ 1.5 bilhão.
O prefeito também conta com R$ 1 bilhão de arrecadação própria. Tem R$ 250 milhões em caixa.
EXEMPLO PARALELO: Se com R$ 1 bilhão ACM Neto transformou Salvador, imagine o que fazer com R$ 5 bilhões em Maceió. Não é especulação, é possibilidade real.
JHC é ousado, tem estrela, tem fãs, tem futuro. Por outro lado, não tem um planejamento à altura dos investimentos, nem equipe técnica capacitada para gerenciar a transformação.
OUTRO DETALHE: a política é um negócio que prima por credibilidade. É assim que a banda toca. Quem não compreende se desentende com o futuro.