Cerca de 2,3 milhões de eleitores estarão aptos a votar nas eleições de outubro. 7% (aproximadamente 155 mil pessoas) têm mais de 70 anos, sem a obrigatoriedade de votar. Bem, 155 mil votos elegem três deputados estaduais e um federal. Importante para as contas no final.
As mulheres, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, são maioria, com aproximadamente 54% dos votos. Mas na política encontrar mulher competitiva é como procurar agulha no palheiro. Para a turma é menos trabalhoso utilizá-las como bucha de canhão. A boa notícia é que pela primeira vez na Assembleia Legislativa do Estado 5 mulheres (cerca de 20% das cadeiras) estão com elas. Na Câmara Feral apenas uma das nove vagas.
O interesse dos eleitores em votar, a participação das mulheres nas urnas e na política e a motivação dos idosos precisam receber atenção máxima dos candidatos, mas não apenas pelo comercio da compra e venda de votos.
Esta não será uma eleição de ruptura, nem no Brasil (com Bolsonaro e Lula polarizando o pleito), nem em Alagoas, que não terá nomes novos para comandar o Estado ou representar o povo no Senado, Câmara e Assembeia Legislativa.
É com base nesse histórico que a turma faz contas e apostas sobre o número de eleitos em cada composição. Pelo que tenho acompanhado parece que Alagoas tem 5 milhões de eleitores e todos estão aptos e dispostos a votar.
O roteiro inicial indica que vai faltar eleitores em Alagoas para dar conta de eleger 1 governador, 1 senador, 9 deputados federais e 27 estaduais.
Depois há quem reclame: “o povo me traiu”. Foi não. Apenas conta mal feita.
Por outro lado, há abundância de promessas, dinheiro e pancadaria verbal.