O objetivo da ação policial era evitar um possível banho de sangue na região e forçar os criminosos a recuarem. Segundo o secretário, as forças de segurança agiram rapidamente assim que as movimentações suspeitas foram detectadas, confirmando a veracidade dos dados de inteligência com a resistência encontrada pelos agentes.
O Complexo de Israel, dominado pela facção Terceiro Comando Puro (TCP) liderada por Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, tem buscado expandir seu território por meio de incursões violentas em áreas como Parada de Lucas, Vigário Geral e Cidade Alta.
Embora seja associado a episódios de intolerância religiosa, Peixão nunca foi preso apesar de suas diversas anotações criminais. A operação realizada visava evitar que ele e outras lideranças da facção ocupassem o Quitungo, o que poderia gerar um confronto com o Comando Vermelho, facção rival.
Durante a operação, intensos tiroteios foram registrados em Parada de Lucas, resultando no pouso forçado de um helicóptero da Polícia Militar após ser atingido por tiros. Apesar da ação policial, não houve prisões registradas.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, elogiou a operação e manifestou sua esperança de que Peixão fosse capturado, classificando-o como um delinquente que aterroriza regiões da cidade. As forças de segurança fecharam as principais vias de acesso da cidade, como a Avenida Brasil e Linha Vermelha, causando transtornos na mobilidade urbana.
O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) lamentou os incidentes durante a operação, incluindo um ônibus incendiado e outros danificados. A segurança pública está sendo reforçada para garantir a tranquilidade dos moradores. Até o momento, não há informações precisas sobre o total de feridos, mas algumas pessoas foram encaminhadas para unidades hospitalares para receber atendimento médico. A polícia está investigando os incidentes e buscando garantir a segurança da população carioca.