A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) também é assunto na pauta do CRB. Presidente do clube, Mário Marroquim conversou com o ge nessa segunda-feira e disse como o tema é tratado pela diretoria regatiana.
Não é que a SAF não interesse ao CRB. Ela deverá ser uma tendência de todos os clubes, uma forma, vamos dizer, de profissionalizar a parte do futebol… Mas a SAF não tem só vantagem, tem desvantagens…
Na opinião do dirigente, os clubes que já aderiram ao novo modelo de gestão estavam em situação financeira difícil.
– Quem correu pra SAF rapidamente era quem tinha dívidas, quem precisava solucionar seus abismos financeiros. Mas ninguém bota dinheiro de graça. Você acha que alguém vai se dispor a pagar sua conta e não cobrar? Não tem. Haverá uma conta pra ser paga e essa conta quem paga é o próprio clube.
Marroquim disse ainda que continua estudando o tema, ouvindo opiniões para o clube não tomar uma decisão precipitada.
É preciso a gente manter o pé no chão, não vai ficar fora do contexto, não vai deixar de ouvir, eu estou ouvindo o jurídico em relação às vantagens e desvantagens. E tem um grupo querendo me apresentar soluções jurídicas, eu estou ouvindo conselheiros, construindo, com calma, pra gente entender bem, não dar um passo em vão, e usar o instrumento da SAF para permitir que o CRB cresça ainda mais e não dá uma oportunidade a um possível investidor e amanhã o clube vir a pagar um ônus muito grande. Não tem precipitação, as coisas serão feitas com muito estudo.
