O ministro da Educação, Milton Ribeiro, divulgou nota no início da noite desta segunda-feira (8/11) garantindo que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021, marcado para os dias 21 e 28 de novembro, “está mantido”.
A colocação vem após o aprofundamento da crise no órgão que elabora, aplica e corrige a prova, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os servidores do Inep estão mobilizados desde a semana passada em protesto contra a diretoria do órgão e, nesta segunda, pelo menos 33 gestores colocaram seus cargos à disposição.
A crise no Inep
Os servidores do órgão vinculado ao MEC estão em pé de guerra com o presidente da instituição, Danilo Dupas. Desde a semana passada, há um processo de desmonte da estrutura e saída de gestores técnicos de suas funções. Nesta segunda-feira (8/11), 31 coordenadores pediram exoneração de cargos comissionados. A debandada começou com 12 nomes, mas o número foi sendo atualizado ao longo do dia, com mais adesões.
Na última quinta-feira (4/11), grande parte dos funcionários do Inep deixou o trabalho para participar de um protesto contra Dupas. Os manifestantes acusam o gestor de assédio moral e incompetência.
“O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e os Censos da Educação Básica e da Educação Superior estão em risco, em razão das decisões estratégicas que estão sendo adotadas no âmbito da Presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)”, diz comunicado divulgado pelos representantes dos servidores.
Com informações Agência Brasil