Por que prejudicada? Porque quem acompanha a política de perto (e um instituto de pesquisa não pode abrir mão dessa prerrogativa empírica) sabe que não há, pelo menos de maneira oficial, nenhuma candidatura posta. Com isso, o argumento de não citar Rui Palmeira perde sentido e a pesquisa do DataSensus, anunciada nesta terça-feira é válida pelo registro junto ao TRE, mas prejudicada porque um dos nomes competitivos RUI PALMEIRA foi deixado de fora.
Na semana passada, quando publiquei aqui, em primeira mão, sobre a pesquisa, Eugênio Albuquerque, o CEO do DataSensus, argumentou a ausência de Rui no questionário porque o ex-prefeito da capital não havia confirmado a pré-candidatura. Na verdade, nem ele, nem nenhum outro.
Mas vamos aos números que mantêm Rodrigo Cunha na dianteira, com 31% das intenções de votos. Em segundo aparece Renato Filho, prefeito do Pilar, com 10%, empatado tecnicamente com os deputados estaduais Antonio Albuquerque, Jó Pereira e Paulo Dantas, com 7%. empatam com 7% cada. Os que disseram não votariam em nenhum dos nomes citados representam 18%. Branco ou nulo 3% e 17% não sabem ou não opinaram.
SENADO
O governador Renan Filho (que também não confirmou se deixa o governo) lidera com 41,8%. Fernando Collor, com 17,9% e o vereador por Maceió, Fábio Costa, que aparece com 13,7% estão tecnicamente empatados. Davi Davino pontua com 9,7%.
A pesquisa, que ouviu 1.200 eleitores para o governo em todo estado e 1.203 para o senado, em 36 municípios, foi a campo nos dias 28 e 29 de janeiro e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o nº AL-07120/2022.