A Universidade Federal de Alagoas terá que disponibilizar tradutor-intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para atender alunos com deficiência auditiva em todos os quatro campi da universidade. Essa é uma determinação da Justiça Federal, após uma Ação Civil Pública movida pela Defensoria Pública da União em Maceió.
A ação civil foi ingressada após uma denúncia de uma aluna da instituição. Ela, que é deficiente auditiva cursava Administração há três anos e questionava a falta de acessibilidade mínima para assistir às aulas, pois não tinha a presença de um intérprete em libras. A denúncia é de março de 2021.
Ainda de acordo com a denúncia, mesmo depois de fazer reclamações junto aos professores e aos coordenadores dos cursos de Administração e Letras, ela até conseguiu um intérprete, mas não um que a atendesse todos os dias da semana.
A situação ficou ainda mais complicada com a chegada da pandemia de Covid-19, quando a universidade passou a ministrar as aulas na modalidade online, sem que dispusesse de assistência e acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva.
Com informações Gazetaweb