Com base na análise de milhares de páginas de investigações sigilosas e processos judiciais, o documentário do Metrópoles expõe a relação da máfia chinesa com uma fintech da Faria Lima, o maior centro financeiro do país, e com integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Além disso, a investigação revelou um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro da máfia por meio de comerciantes chineses do Brás, usados como laranjas para ocultar a origem ilícita dos recursos.
Durante a apuração, a equipe do Metrópoles se infiltrou em um dos hotéis onde usuários de drogas abastecidos por traficantes chineses praticam o “chemsex”, negociando inclusive a compra de metanfetamina para rastrear o fluxo do dinheiro. O vídeo do minidocumentário traz imagens chocantes de flagrantes de atentados, prisões de chineses e diálogos entre traficantes e prostitutas, evidenciando a gravidade da situação.
Além disso, a investigação levou a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) a descobrirem uma empresa fornecedora de armamento ligada à máfia chinesa, localizada em um galpão na zona leste da capital e frequentado por chineses e policiais militares. Todo esse cenário revela a extensão das atividades criminosas da máfia chinesa em São Paulo, despertando a preocupação das autoridades e da sociedade em geral.