Davi Maia, deputado em primeiro mandato, consolidou a posição de opositor 01 ao governo de Renan Filho, na Assembleia Legislativa. E olhe que Marcelo Lima, seu pai e prefeito de Quebrangulo, é do MDB.
Quando secretário do meio ambiente de Rui Palmeira, Davi surpreendeu ao peitar os que não cumpriam a lei ambiental, tipo Hiper Bom Preço e Extra, por exemplo. Ganhou destaque (por merecimento).
Filiado ao DEM e aliado de Thomaz Nonô, Davi virou deputado com o apoio de Rui Palmeira.
A roda política girou e Davi, para manter o discurso de oposição, não acompanhou Rui no apoio a Alfredo Gaspar de Mendonça, candidato a prefeito de Maceió pelo MDB. Nonô, que era secretário municipal da Saúde, ficou com Davi Filho e Davi Maia voltou para a aliança com JHC.
Agora, Davi enfrenta mais uma turbulência. Comanda um grupo de 10 pré-candidatos a estadual que não aceitam Cibele Moura (filiada desde os 18 anos no PSDB) e Marcos Barbosa (filiado há 15 anos no Cidadania). Dizem os aliados que Rodrigo Cunha havia dado a palavra de que a federação não teria os dois (não posso provar). Só que Cibele não aceita a desfiliação e Juca Carvalho, presidente do Cidadania, não abre mão da permanência de Marcos Barbosa no partido. É uma guerra que vai apequenar uma das partes.
Como Rodrigo foi pressionado para manter Cibele, Davi quer ser o presidente estadual do PSDB para que também assuma a coordenação da federação com o Cidadania. Caso não tenha êxito ele já sabe que as portas do PSD, de Rui Palmeira, estão abertas. Palavra, Davi Maia já mostrou que tem.
Duas coisas neste confronto: O prazo para as arrumações acaba em 1º de abril, o Dia da Mentira que revelará muitas verdades.
DETALHE: Ou Rodrigo Cunha acorda ou terá que apoiar alguém para o Governo do Estado.
O imponderável segue maltratando as plantações de vento.