Um estudo realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que, apesar de haver uma melhora de 31,5% no acesso à água potável em todo o país, ainda há um grande desafio em reduzir a desigualdade de acesso. Em Alagoas, por exemplo, esse problema é ainda mais acentuado, sendo o quinto estado no Brasil onde crianças e adolescentes vivem em locais sem água canalizada, com 9,1% das pessoas nessa faixa etária.
A falta de água potável e de saneamento seguro impacta diretamente nos direitos básicos das crianças, como saúde, alimentação e educação. Sem acesso a esses serviços essenciais, a qualidade de vida e o desenvolvimento dessas crianças ficam comprometidos, o que evidencia a urgente necessidade de investimentos e políticas públicas voltadas para a universalização do acesso à água.
É fundamental que a sociedade e as autoridades estejam atentas a essa realidade e que sejam tomadas medidas eficazes no sentido de garantir o direito de todas as crianças brasileiras à água potável e ao saneamento básico. É preciso unir esforços para superar os desafios e promover uma distribuição mais equitativa desse recurso tão precioso para a sobrevivência e o bem-estar de toda a população.