O hospital, em resposta à situação crítica, teve que transferir 50 pacientes para outras instituições, mas 40 pacientes em estado crítico não puderam ser movidos devido à intensidade dos combates. Tedros não hesitou ao pedir o fim dos ataques às instalações de saúde, reforçando a necessidade urgente de restabelecer um cessar-fogo no enclave.
Este episódio é apenas um entre muitos que exacerbam a crise humanitária em Gaza, onde a guerra, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023, já deixou mais de 50.000 palestinos mortos, segundo fontes de saúde locais. Muitos civis na região estão vivendo em condições extremamente precárias, com grande parte da infraestrutura da área destruída ou severamente comprometida.
Desde o início do conflito, Israel afirma que o Hamas frequentemente utiliza estruturas civis para operações militares, uma alegação que o grupo militante nega. Em um cenário contínuo de violência, um ataque em Khan Yunis resultou na morte do chefe de uma delegacia de polícia e de pelo menos oito outros civis.
À medida que o sofrimento da população civil se intensifica, questões sobre a utilização das estruturas de saúde e a proteção de civis em meio ao conflito permanecem cruciais. A comunidade internacional observa com preocupação, enquanto a destruição em Gaza continua a fazer vítimas e a situação humanitária se torna diariamente mais insustentável.