Depois de um ano e meio, o torcedor do CRB poderá acompanhar a equipe do Rei Pelé. Com o novo decreto estadual liberando 30% da capacidade do estádio, limitado a 3 mil pessoas, o Galo fará seu primeiro jogo com torcida neste sábado (25) contra o Avaí.
O clube informou que somente sócio-torcedores poderão se fazer presente no Rei Pelé. Para entrar no estádio, o torcedor deverá comprovar que completou o ciclo vacinal, com as duas doses ou com a dose única, apresentando o cartão de vacinação, o aplicativo ConecteSUS e um documento com foto. Para quem tem somente uma dose, deverá apresentar um teste PCR negativo com, no máximo, 72 horas de antecedência do jogo.
A retirada dos ingressos será feita na sede do Casarão, na Jaraguá, das 9h às 21h desta sexta e das 9h às 13h do sábado.
O presidente do clube, Mário Marroquim, comemorou a autorização para que a torcida alvirrubra volte ao Rei Pelé. Para Marroquim, a torcida atua como um 12º jogador da equipe, incentivando o Galo e pressionando os adversários. Principalmente quando o clube briga pelo acesso para a Série A.
“Vejo como fundamental a volta do público ao estádio, tendo em vista que outros clubes já estão voltando e estamos enfrentando adversários com público e, para que se tenha um equilíbrio desportivo, que a gente também tenha. Esse momento, esse 12º jogador, que ajudará em campo pressionando o adversário e incentivando nossos jogadores será de fundamental importância. Principalmente nesse momento que estamos no G-4, buscando com muita força o acesso. Então, neste momento, a volta do público terá um papel decisivo, além de potencializar a volta do sócio torcedor para o dia a dia do CRB”, disse o mandatário.
Porém, uma ressalva foi feita pelo dirigente. O decreto proíbe a venda de comidas e bebidas dentro do estádio. Por isso, Marroquim reclamou e pediu uma revisão deste trecho, que o chama de “excesso de zelo” por parte do Estado.
“Lendo o decreto, fala sobre a não permissão de venda de comidas e bebidas dentro do estádio, isso apenas me deixa apreensivo. Haja vista que pretendemos incentivar o torcedor a chegar, pelo menos duas horas antes do jogo, e eu não tenho como deixá-los quatro horas dentro do estádio sem beber nem uma água. Então, a gente entende que isso foi um excesso de zelo que deve ser revisto sim pelo governo, haja vista que você tem bares, restaurantes e praias com permissão de venda de bebidas e afins. A gente só precisa rever esse ponto porque causará um desconforto grande ao nosso público”, ponderou Marroquim.
Com informações Gazetaweb