Collor votou para que jovens perdessem férias, 13º e FGTS

 O alagoano Arthur Lira (PP-AL), o Senado Federal em sua maioria votou contra a reforma trabalhista no Senado. Originalmente, o MP 1045 tinha como proposta reduzir jornadas e salários em meio à pandemia a fim de proteger empresas e empregos.

Só que repleto de emendas, o projeto, aprovado dia 12 pelos deputados, legislava a criação de novos regimes de contratação para jovens e vagas sem direito a férias, 13º salário e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Por 47 a 27, a maioria dos Senadores votaram contra a proposta do Senado que, em suma, precarizavam relações de trabalho, limavam proteções, reduziam a renda dos trabalhadores, criavam categorias de empregados de “segunda classe” e pioravam as condições de serviço dos mais jovens.

Além disso, emendas no texto alteravam leis cortando horas extras, dificultando o acesso à Justiça gratuita e até atrapalhando a fiscalização de trabalho escravo.

Há ainda os casos de corrupção. Recentes. Segundo relatório de investigadores da Polícia Federal, o ex-presidente desviou para as suas empresas recursos de patrocínios obtidos da Petrobras e da Caixa.

A PF apura contratos assinados de R$ 2,55 milhões entre o Instituto Arnon de Mello de Liberdade Econômica, que leva o nome do pai do congressista, e as estatais com inexigibilidade de licitação para desenvolver projetos culturais.

A Organização Arnon de Mello, grupo de comunicação da família Collor de Mello, confirmou uma uma dívida trabalhista, com fornecedores e bancos de pelo menos R$ 217 milhões. Os valores foram apresentados ao administrador judicial. O grupo pediu recuperação judicial, aprovada em setembro de 2019, ao impedir leilão de suas propriedades.

Com informações Éassim