Caminhoneiros não recuam e greve é mantida para o início do mês

Mesmo com o anúncio do auxílio diesel feito pelo gestor do país, Jair Messias Bolsonaro (Sem partido), na última quinta-feira (21), os caminhoneiros mantém a “paralisação”.

Segundo informações obtidas no blog da Carla Araújo, Os caminhoneiros dizem que esperam uma proposta do governo para evitar a paralisação, mas estão preparados para ela. 

“A orientação é que, se o governo não sinalizar nada até o dia 31, no dia 1º vamos amanhecer de braços cruzados. A categoria deliberou isso“, afirmou à coluna o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão. O mesmo que foi um dos principais líderes da paralisação de caminhoneiros durante o governo de Michel Temer, em 2018.

De acordo com Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), a mobilização para o dia 1º segue “firme e forte“. “O governo a cada dia dá mais motivo para ficar em descrédito com seus apoiadores. Vai ser um movimento nacional. Estamos chamando para parar o país de norte a sul e de leste a oeste“, disse à coluna. Litti reforçou também que a orientação será a de não ocupar rodovias. “Até para evitar de ser multado como foi em 2018“, afirmou o dirigente da CNTTL, que representa cerca de 800 mil caminhoneiros, entre autônomos e celetistas.

E hoje, foi apresentado pela Petrobras o décimo primeiro aumento realizado no país dentro de um ano. De acordo com o comunicado divulgado nesta segunda-feira (25) pela petroleira, os novos valores passam a vigorar a partir de amanhã (26).

O preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.Já o litro do diesel A passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). 

A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.

Com informações G1