Bolsonaro defende Pazuello e volta a pedir voto impresso nas eleições

Após receber alta neste domingo (18), o presidente Jair Bolsonaro defendeu a atuação do governo e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello nas negociações por vacinas, voltou a pedir a adoção do voto impresso nas eleições de 2022 e disse querer estudos sobre mais um medicamento para combater a covid-19.

O presidente deixou o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após quatro dias de internação por conta de uma obstrução intestinal. Ele se encontrou com apoiadores na saída e falou com  jornalistas por cerca de 30 minutos, disparando várias críticas e defesas.

Questionado sobre recente reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” que mostrou vídeo em que Pazuello recebe representantes de uma empresa de Santa Catarina para intermediação de compra de vacinas Coronavac com a fabricante chinesa Sinovac e diz que um memorando de entendimento foi assinado, Bolsonaro defendeu a atuação do ex-ministro afirmando que não foi fechado contrato.

As vacinas foram oferecidas por cerca de três vezes o preço do mesmo imunizante fabricado pelo Instituto Butantan, no Brasil. O acordo acabou não prosperando. Pazuello afirma que só cumprimentou os representantes da empresa, mas não negociou.

Eleições e voto impresso

O presidente sinalizou que pode vetar o fundo eleitoral de cerca de R$ 6 bilhões para as eleições 2022, aprovado na quinta-feira (15) pelo Congresso Nacional, dentro da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

“Eu sigo a minha consciência, sigo a economia e a gente vai buscar um bom sinal para isso tudo aí. Afinal de contas, eu já antecipo, R$ 6 bi pra fundo eleitoral, para financiamento de campanhas, pelo amor de Deus”, afirmou.

Bolsonaro voltou a defender o que chama de voto impresso auditável, repetindo críticas ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, dizendo ainda que a apuração da votação tem que ser pública.

Com informações R7.com