Fazer com que a Rússia fique cada vez mais isolada é uma das principais ferramentas dos Estados Unidos e da União Europeia contra o país, na tentativa de forçar Vladimir Putin a interromper o ataque contra a vizinha Ucrânia.
A tática é executada por meio das mais variadas sanções, das puramente econômicas às culturais.
A ideia é fazer com que os russos se vejam compelidos a parar a agressão, como forma de evitar a desconexão do restante do mundo e o enfraquecimento no cenário mundial.
Essa tentativa inclui da retirada de bancos do país do sistema mundial de transações ao banimento da seleção russa da Copa do Mundo (e de todas as demais competições mundiais de futebol), do fechamento do espaço aéreo de toda a Europa à interrupção de entregas pelas gigantes transportadoras UPS e FedEx. Nessa segunda-feira (28/2), até a Netflix entrou na jogada, afirmando que não cumprirá determinação do governo russo de incluir em sua grade 20 canais do país.
No domingo (27/2), na mais dura sanção aplicada até agora, os maiores bancos do país liderado por Vladimir Putin foram excluídos do principal sistema bancário global, conhecido pela sigla Swift.
Sem esse mecanismo, os russos ficam impossibilitados de receber dinheiro de fora do país, bem como sem enviar dinheiro para o exterior. Isso dificulta negociações internacionais, como de importação e exportação.