O Ministério da Cidadania informou, nesta quinta-feira (28), que o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, começará a ser pago em 17 de novembro. Segundo a pasta, no primeiro mês do programa, o governo federal não vai repassar o valor de R$ 400 a todas as famílias atendidas, conforme prometeu o presidente Jair Bolsonaro.
Para definir o valor do benefício em novembro, a pasta explicou que o Executivo vai promover um reajuste no ticket médio que é distribuído atualmente às pessoas contempladas com o Bolsa Família, de R$ 189. Esse valor deve ser aumentado em 20%. Com isso, cada uma das 17 milhões de famílias que devem fazer parte do Auxílio Brasil receberão, em média, R$ 226.
A previsão do ministério é de que o valor de R$ 400 seja repassado a todo o público-alvo do programa a partir de dezembro. Para isso, o governo conta com a aprovação no Congresso Nacional da proposta de emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, dívidas da União reconhecidas pela Justiça.
Mais cedo, o líder do governo, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), tinha afirmado que o governo poderia prorrogar o auxílio-emergencial se a PEC dos Precatórios não for aprovada. Segundo Barros, o benefício seria prorrogado para pagar R$ 300 ao público-alvo.
O texto, além de alterar a forma de pagamento desse tipo de dívida, institui uma nova maneira de calcular o limite de gastos públicos. A proposta prevê que o valor passe a ser calculado pela inflação acumulada entre janeiro e junho do ano em vigor e pelo valor estimado do índice até dezembro do mesmo ano. Atualmente, a regra corrige o gasto do ano anterior pela inflação acumulada em 12 meses, entre julho do ano anterior e junho do ano em exercício.
Com informações R7.com