Dados divulgados pelo Todos Pela Educação apontam que Alagoas se destaca de forma promissora como o segundo estado com o maior avanço na prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em 2023.
A notícia publicada pelo Poder 360 analisou indicadores de educação divulgados pelo sistema de avaliação. O Governo Paulo Dantas foi considerado promissor pelo portal.
A reportagem destaca Alagoas e Piauí como líderes na melhoria educacional entre 2021 e 2023. Em Alagoas, a nota subiu de 4,05, em 2021, para 4,21 em 2023, o que representou um avanço de três posições no ranking nacional, alcançando o 20º lugar e registrando a segunda maior variação positiva entre os estados. Pernambuco, Ceará, Sergipe e Bahia também apresentaram aumento nas notas, mas os resultados alcançados em Alagoas sob o governo de Paulo Dantas foram mais expressivos.
“A Educação tem um papel central e é uma das pastas mais importantes do nosso governo. Vamos seguir investindo e criando oportunidades para os nossos jovens alcançarem um futuro cada vez melhor. Aproveito também para agradecer aos professores e servidores da rede estadual de ensino, que tanto se dedicam para seguirmos acertando, sem esquecer também do importante engajamento dos municípios alagoanos, que integram essa frente ampla rumo aos melhores resultados”, afirmou o governador.
O Saeb é uma prova aplicada anualmente para os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, além da avaliação da Educação Infantil a cada dois anos. O processo é de grande importância, tanto para as escolas e alunos, quanto para a construção de uma educação de maior qualidade à nível nacional.
A secretária estadual de Educação, Roseane Vasconcelos, explicou que os resultados são fruto de diversas ações do governo. “Isso é resultado não apenas da valorização do servidor, mas também de políticas públicas como o Cartão Escola 10, o maior programa de combate à evasão escolar da história, investimento em infraestrutura escolar, aumento da bolsa do Cartão Escola 10 e a revisão do Plano de Cargos e Carreiras. São ações que plantamos e que estamos colhendo bons resultados, as notas do Saeb mostram que Alagoas vive um novo marco”, afirmou.
DESTAQUE
Alagoas vem se destacando também quando o assunto é Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que cresceu tanto no ensino fundamental quanto no médio. A relação entre o SAEB e o IDEB é essencialmente de dependência, pois o IDEB não existiria sem os dados do SAEB, que é um dos componentes para formar o índice.
Nos anos iniciais, que abrange as turmas de 1º ao 5º ano do ensino fundamental, o estado teve Ideb 6.0, a mesma média brasileira. Esse resultado fez com que o estado ficasse em 9º lugar no ranking do Ideb dos anos iniciais, empatado com Mato Grosso e o Rio Grande do Sul. Já na região Nordeste, este foi o segundo melhor resultado, ficando atrás apenas do Ceará.Já nos anos finais (6º ao 9º ano), Alagoas alcançou 5.0, mesma média brasileira deste nível.
A nota faz com que o estado figure em 7° colocado no Brasil, empatado com Pernambuco e o Distrito Federal. No Nordeste, Alagoas ficou em 3° lugar, atrás apenas do Ceará e Piauí.
Boas notícias também no ensino médio. O Ideb passou de 3,6 em 2021 para 4,1 em 2023, uma nota próxima à média nacional, que é de 4,3. O resultado superou a meta estipulada para Alagoas pelo MEC, que era de 3,9. Alagoas tem o 15º melhor Ideb do país e o 4º do Nordeste.
METAS
Em julho de 2024, a educação de Alagoas também avançou e bateu as 20 metas que compõem o Plano Nacional de Educação (PNE), documento que reúne as diretrizes para a política educacional brasileira em um intervalo de dez anos.
A escolaridade média da população urbana chegou a 11,8 anos, enquanto na zona rural aumentou de 7,5 para 9,9 anos. O ensino integral atingiu 24,3% das matrículas, com destaque para o Programa Alagoano de Ensino Integral, que expandiu de 1,8% para 25,9%.
Na EJA, as matrículas integradas à educação profissional chegaram a 35% em 2023. A taxa de alfabetização cresceu de 80,6% para 85,8%, enquanto o analfabetismo funcional caiu de 30,3% para 21,1%, demonstrando avanços na qualidade da educação.