Há três meses, Adriana Araújo está movendo um processo judicial contra a Record. A jornalista que deixou a emissora em março deste ano, pede o reconhecimento dos vínculos trabalhistas e alega ser vítima de descriminação na empresa.
Segundo as informações do Notícias da TV, o caso corre na 63ª Vara do Trabalho de São Paulo e já houve duas audiências entre a apresentadora e o canal de Edir Macedo.
Adriana trabalhou na casa de 2006 a 2021, contratada como PJ (Pessoa Jurídica), ou seja, prestava serviços à emissora sem vínculo empregatício. O profissional que trabalha diante desse tipo de contratação, sem carteira assinada, deve ter uma empresa aberta e emitir nota fiscal mensalmente para receber o pagamento.
No entanto, desde o segundo semestre de 2016, a Recod passou a assinar a carteira dos funcionários para evitar que fosse alvo de ações trabalhistas, porém, a jornalista não foi uma das contempladas.
Com isso, Adriana diz que foi discriminada na escolha, uma vez que cumpriu tudo o que a emissora lhe mandou fazer, mesmo sem concordar. Entre as determinações, estava a sua saída do Jornal da Record em 2020 para assumir o Repórter Record Investigação depois de criticar a postura de Jair Bolsonaro durante a pandemia do Coronavírus.
A Record argumenta que a jornalista sempre ganhou um bom salário e era uma das estrelas da casa. Quatro ex-chefes da apresentadora já prestaram depoimentos, mas ainda não dá uma data oficial para o julgamento.
Na época do desligamento, a emissora disse que as partes optaram em não renovar o contrato em comum acordo. A jornalista compartilhou uma carta agradecendo os colegas e o público. “Muito obrigada a cada um que assistiu, torceu, rezou, vibrou por mim. Vocês fizerama jornada muito especial. E como escrevi na última frase da carta, levo comigo o carinho e o respeito de vocês para sempre”, disse na época.
Com informações Noticias da TV