Antes de iniciar esta leitura, segue um esclarecimento: muita gente me pergunta porque costumo colocar reticências nas manchetes dos textos. A justificativa é com a exatidão do que escrevo. Eu ou qualquer um, principalmente os teóricos que se escondem do campo de batalha.
Bem… a política de Alagoas está em outro patamar. A boa notícia (para Alagoas) é que está bem melhor, no item resultado. Já não temos a pior educação do país e também saímos da lanterna como a pior saúde pública do Brasil. O desafio é a confirmação da busca pela melhor qualidade e também neste caso Alagoas deixou a última posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), certamente pelos programas sociais (que podem acabar, a depender da situação econômica ou visão do governante). Continuamos coladinhos no lanterna (Maranhão).
E o que mudou na política das Alagoas? O modo de pensar no pleito seguinte. A nova geração da política alagoana é fruto – geneticamente falando – da velha guarda. Os tempos são outros, na forma de comunicação e com o foco máximo na estatística dos indicadores e resultados. Alagoas está avançando e não se sabe até aonde pode chegar. A genética é a mesma, num tempo onde transformar a realidade é muito mais importante do que o fazer pelo poder.
A geração política do analógico não conseguirá sobreviver aos novos tempos. É como Messi e Cristiano Ronaldo ainda em campo, sem a menor possibilidade de disputar a Bola de Ouro.
Alagoas tem filhos, netos e bisnetos no comando da situação. O passado precisa ser deixado para trás. “Embora o passado seja uma parte importante da história de cada pessoa, é possível tirar lições e seguir em frente” – autor desconhecido.
A genética política está melhor (mas o passado precisa ser deixado para trás – o quanto antes – pelo bem de Alagoas).