O ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo César Amorim Pedrosa, foi condenado nesta quarta-feira (26) a 13 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo júri popular realizado no Fórum de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió. Ele foi acusado de participação no assassinato do corretor de imóveis Gerson Gomes Vieira, ocorrido em 2015. Após a sentença, Leopoldo deixou o tribunal direto para o sistema prisional.

A primeira testemunha ouvida foi João Assis Vieira Neto, irmão da vítima, que relatou não haver qualquer aproximação entre sua família e o réu. Ele mencionou o histórico de Leopoldo com tráfico de drogas, cheques sem fundo e prisões anteriores.
Em seguida, o filho da vítima, Murilo Souto, policial penal, prestou depoimento com forte carga emocional. Chorando, afirmou que o pai havia sofrido ameaças do réu em razão de cobranças por uma dívida referente à compra de um imóvel.
“O que fizeram com meu pai foi uma covardia. Mataram ele e jogaram num canavial para os bichos comerem. Nem reconhecer foi possível, o caixão teve de ficar fechado”, disse aos prantos.Murilo relatou ainda que, no dia do desaparecimento, o pai havia marcado encontro com Leopoldo para tratar da dívida.
O celular da vítima foi desligado após o meio-dia e, cerca de 15 dias depois, o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição.






