O julgamento dos acusados no assassinato do empresário Kléber Malaquias de Oliveira começou em clima tenso. Durante depoimento do ex-delegado do caso, Lucimério Campos, primeira testemunha de acusação a ser ouvida, denunciou que houve “interferência política” para afastá-lo do inquérito, mas não citou nomes quando questionado. Lucimério Campos era o titular da Delegacia de Rio Largo na época do crime, em 2020.
Irritado com a pergunta, o delegado disse “ter certeza” da interferência de políticos no caso, mas retrucou que “tinha o direito de não revelar”. O delegado também questionou se a pergunta era para constrangê-lo ou colocá-lo em risco.

O delegado iniciou o depoimento narrando aos jurados como foi o processo inicial da investigação sobre a morte de Kléber Malaquias. Ele disse que tinha conhecimento de que a vítima era ameaçada por conta das denúncias que fazia contra políticos.
O julgamento dos réus Edinaldo Estevão de Lima, José Mário de Lima Silva, Fredson José dos Santos e Marcelo José Souza da Silva começou pela manhã no plenário da 8ª Vara Criminal da capital, no Fórum do Barro Duro, em Maceió.
O empresário foi executado com um tiro no tórax e outro na têmpora no dia do seu aniversário, em 15 de julho de 2020, dentro do Bar da Buchada, localizado na Avenida Teotônio Vilela, na Mata do Rolo, em Rio Largo.






