A PEC, idealizada por Lewandowski e apelidada de “SUS da Segurança” pelo governo, foi recebida por Costa com desagrado. O ministro da Casa Civil não hesitou em enviar a proposta diretamente para o fundo da gaveta, gerando tensões no Planalto, que tem pressa em aprovar o projeto e vislumbra a possibilidade de utilizá-lo como bandeira eleitoral para Lula em 2026.
Com um histórico como ex-governador da Bahia, Rui Costa reforçou as críticas da oposição dizendo que a PEC retira a autonomia das polícias estaduais. O texto, que está parado na gaveta de Costa há oito meses, é visto como um ponto de discordância entre os ministros.
Enquanto isso, no Congresso, o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) manifestou preocupação com a rejeição da PEC. Segundo o parlamentar, a proposta, no formato atual, não teria chances de ser aprovada.
Além disso, o deputado criticou as declarações de Lula sobre a anistia ao 8 de janeiro, afirmando que o ex-presidente não tem moral para falar de culpa. Alberto Neto também apontou desproporcionalidade na pena aplicada a Lula e defendeu o papel do Congresso na busca por harmonia entre os Poderes.
Enquanto a política nacional segue agitada, com disputas e desentendimentos, questões importantes para o país, como reajuste salarial das forças de segurança e ações no combate à corrupção, continuam sendo debatidas e acompanhadas de perto pela sociedade. A tensão no ambiente político promete se intensificar nos próximos meses, refletindo em decisões que impactarão diretamente a vida dos cidadãos brasileiros.






