Como o país pode caminhar para frente, com todas as esferas da política reprovadas pela opinião pública? Pelo menos é o que revela a Pesquisa XP/Ipespe deste mês. O instituto realizou 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
Os números apontam um descaminho para o Brasil. Apenas 23% dos brasileiros credenciam o governo de Jair Bolsonaro como ótimo ou bom, contra 63% que desaprovam a maneira como o presidente vem administrando o país.
O Congresso Nacional, que contempla senadores e deputados federais, tem a maior reprovação popular, com apenas 9% de ótimo e bom. 48% veem atuação como ruim ou péssima. 39% avaliam como regular e 26% ruim ou péssima.
Os prefeitos, também reprovados por média, tem a melhor avaliação. 49% dizem ver gestões ótimas ou boas. 33% avaliam como regular e 14% como ruim ou péssimo.
Como em 2022 prefeitos estão fora do pleito, fica o alerta para o resto da tropa. Vale lembrar em 2018 o Brasil renovou o presidente, confirmou a maior renovação na história do Senado, com 85%. Das 54 vagas em disputa, 46 estão com novos senadores. Na Câmara dos Deputados a renovação foi de 47,3%. Em Alagoas das 9 vagas, 5 foram para novatos. Na Assembleia Legislativa 12 das 27 cadeiras estão com novatos. E no Senado os alagoanos deram a Rodrigo Cunha a maior votação de sua história, superando Renan Calheiros e deixando sem mandato Benedito de Lira e Mauricio Quintella.
Os analistas (que realmente estudam política em nível nacional) alertam que o eleitor continua com a intenção de reprovar a turma que não corresponde. Ou seja: Todos de orelha em pé.