O principal personagem do embate entre CSA e Vasco, nessa quarta-feira (21), não foi nenhum jogador ou técnico com suas soluções para melhorar os dois times. O assunto mais comentado após o jogo foi o campo do Rei Pelé. Normalmente elogiado por atletas e comissões técnicas, o gramado do estádio foi muito castigado pelas fortes chuvas em Maceió e a drenagem não deu conta do volume de água.
Logo no início da partida, um lance marcou o estilo de jogo das duas equipes. Marcadores do Azulão escorregaram e Cano arriscou de longe. Com a bola molhada, Lucas Frigeri não conseguiu segurar a redonda e deu rebote para que Marquinhos Gabriel abrisse o placar. Com estilos de jogo mais técnicos, azulinos e vascaínos sofreram muito com o estado ruim do campo, apelando, sempre, para bolas aéreas e ligações diretas.
O campo de jogo também foi assunto nas coletivas dos dois treinadores. Pelo lado azulino, Ney Franco afirmou que o gramado pesado influenciou na substituição de Gabriel no segundo tempo e que atrapalhou a evolução da equipe, principalmente no primeiro tempo.
Do lado vascaíno, o treinador interino Alexandre Gomes também não poupou o campo, afirmando que o que foi conversado e combinado antes do jogo teve que ser mudado de última hora, influenciando no desempenho mais abaixo da equipe.
A Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (SELAJ), que mantém o Estádio Rei Pelé, explicou, em nota, que o sistema de drenagem vem apresentando problemas e que, devido à correria da temporada do futebol brasileiro, não há tempo hábil para que os reparos necessários sejam feitos antes do fim do calendário de 2021. A SELAJ afirma que ainda está avaliando o tempo necessário.
Com informações Gazetaweb