O fundo eleitoral agraciou as campanhas dos candidatos a deputado federal por Alagoas com mais de R$ 50 milhões no total. A disputa pelas nove cadeiras disponíveis gerou o empenho de até R$ 15,6 milhões por partido, como no caso do PP, de Arthur Lira, num montante distribuído entre dez postulantes.
Em seguida vem o MDB, com mais de R$ 8,5 milhões, sobretudo os que buscam a reeleição, que são Isnaldo Bulhões e Severino Pessoa, ambos com cerca de R$ 2,5 milhões cada. Os valores juntam os diretórios nacional e estadual. O limite de gastos, vale lembrar, está estipulado em pouco mais que R$ 3,1 milhões por candidato.
Voltando ao PP, a campanha de Lira ficou com R$ 2 milhões, mesmo valor de Daniel Barbosa, filho do prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa. Outros nomes da sigla como Marx Beltrão, João Catunda e Gilvan Barros também chegam à casa dos R$ 2 milhões.
Já nomes ligados ao presidente Jair Bolsonaro, a exemplo dos delegados Fábio Costa e Flávio Moreno obtiveram repasses, respectivamente, de R$ 1,6 milhão e R$ 1,5 milhão da direção nacional do PP. No oposto, o petista Paulão, também querendo permanecer no cargo, ficou com R$ 1,5 milhão.
No União Brasil, o fundão beneficiou Rodrigo Valença com R$ 2 milhões, enquanto Alfredo Gaspar ficou com R$ 1,1 milhão, em faixa próxima a Simone Andrade. Já no PSD, Tereza Nelma ficou disparadamente com a maior parte, R$ 2,1 milhões.
No Republicanos, Nivaldo Albuquerque tem à disposição R$ 1,8 milhão, ao passo que Regis Cavalcante, na federação PSDB e Cidadania, angariou R$ 2 milhões. Ainda entre as siglas, o Doutor JHC, irmão do prefeito de Maceió, foi o líder do PSB, com R$ 500 mil.
