Há um silêncio descomunal na construção das alianças para as eleições de 2022. Com exceção de Renato Filho, prefeito do Pilar, não há ninguém assumindo a intenção de disputar o governo do Estado. Para o Senado, com exceção de Ronaldo Lessa, que diz aceitar o desafio, acontece o mesmo.
Também há um silêncio descomunal na formação de chapa para estadual e federal. Não apenas porque Arthur Lira luta em Brasília para que o Distritão passe na Câmara e Senado e, desta maneira, mudando a regra do jogo e colocando os partidos nanicos no paredão.
Como disse Marcelo Victor, em sua interessante entrevista ao jornalista Arnaldo Ferreira, “A política tem correnteza própria. Tem uma rota própria”. É verdade. Mas… por que será que o silêncio predomina até mesmo no embate com as especulações? Há, sem dúvida, algo acontecendo na caverna do Batman, que o Coringa não está sabendo. Como também pode estar acontecendo algo na caverna, que o Batman e o Coringa não estão sabendo.
A rota da política é constante, sem troca de turno. Político que dorme no ponto, que não se comunica, que evita o diálogo com os iguais e que não tem plano de ação para se posicionar não tem chance de êxito.
Na política o Charada é peça chave na construção do roteiro. Como a maioria dos vilões do Batman, o Charada não tem nenhum super-poder, mas é um estrategista nato, considerado por muitos como o adversário mais inteligente do Cavaleiro das Trevas.
Para quem tem idade a partir dos 12 anos sabe que Robin, o Menino Prodígio (bulinado), tem buscado, ao longo do tempo, surpreender não apenas o Batman, mas o Coringa, o Charada, o Pinguim e até o Comissário Gordon.
O silêncio, a esta altura, não é bom sinal. Tem algo na caverna do Batman que o Coringa não sabe. Ou… algo que nem o Batman nem o Coringa estão sabendo.
O que será?
E na foto… quem são os personagens que farão o circo pegar fogo?