Renan Calheiros, Renan Filho, Marcelo Victor, Arthur Lira, JHC, Paulo Dantas e Rodrigo Cunha. Não por essa ordem, eles são os personagens mais importantes para as eleições de outubro, em Alagoas.
Com a intervenção política de Renan Calheiros no ciclo político do MDB, a estratégia mudou. Mas resultado efetivo só a partir de 2 de abril.
Das incertezas que tornam o pleito intrigante, está claro que não há mais possibilidade de Rodrigo Cunha e os Renan’s estarem juntos no processo. Amadorismo de Cunha, que eliminou a única porteira capaz de levá-lo até o tão desejado CAVALO SELADO.
E o que dizer de uma parceria local entre o Bolsonarista Arthur Lira e o Lulista Renan Calheiros? Tudo bem que tem boi voando livremente na política alagoana, mas arrisco uma aposta que não há clima, nem interesse, muito menos afinidade para que esses três camaradas estejam no mesmo palanque. Agora é por missão.
Hoje bati um papo com João Caldas, pré-candidato a federal pelo PSB. “Se alguém tem alguma dúvida da minha eleição é só ir se acostumando para não errar no 4040”, disse o ex-deputado, em chamada de vídeo (eu em Maceió e ele entrando no Ministério da Casa Civil com um colega deputado federal na direção). JC, que conheço há 25 anos, confessou que “JHC dorme candidato a governador e acorda prefeito de Maceió; dorme prefeito e acorda candidato a governador”. Tal afirmação leva a crer que JHC e Rodrigo podem não estar no mesmo palanque ou JHC candidato. São possibilidades.
Certeza mesmo é a relação de compromisso de Marcelo Victor com Paulo Dantas. “Sou eleitor do Paulo. Meu voto para governador é dele e estarei no palanque que ele comandar”, afirmou Marcelo, reconhecido pela unanimidade política de não fugir do combinado.
A notícia quente, ouvida de fonte segura, é que Renan Filho, na conversa que teve com Lula, disse ao ex-presidente que pode contar com seu apoio, mas como candidato ao Senado.
A moral da história é a seguinte: sobra interesse, mas não há o mínimo de confiança recíproca entre os grupos que encabeçarão o processo eleitoral. Assim, o último episódio dessa intrigante série política só terá um desfecho emocionante após o raiar do sol do dia 2 de abril. Até lá é bastidor e as conversas não podem ser vazadas.
Há 7 homens buscando o controle do poder, mas apenas 2 chegarão aos seus destinos: Governo e Senado.
Quem? Quem?
Ah! você pode estar indagando: E Rui Palmeira?
Respondo: É uma incógnita, porque depende da combinação de resultados.